Peixes

O Jogo de palvras, sentimentos, sensações que a Realidade promove, provoca e exige, leva a que todo o segundo da nossa existência seja vivido a "100". Se a "vontades, egoísmo, egocentrismo, ansiedade, reactivo, espirito-branco" lhe associarmos realidade, pensar, Terra, sensações, maturidade, o resultado terá que ser algo que não fuja de coerência, frontalidade, consciência e energia.

Reconhecer que uma aposta, um desejo, uma vontade, um desafio está perdido não é sinónimo de "descrença", de "derrota". Juntando-lhe termos como dôr, "preço" a pagar, desilusão e mágoa, o resultado só pode ser traduzido de uma forma simples como desculpa, desculpem, não se repete.

Fui "feito" para errar. Acredito. Sem erro não se aprende. Sem erro não se evolui. Sem erro não se sofre. Sem erro nunca se perceberá, nem se conseguirá sentir o quanto um sorriso, um simples sorriso é importante...

Fiz, faço e se calhar farei, sofrer. Não é por querer. Apenas porque nunca aprendi as novas formas e formulas de o fazer sentir. Apenas conheço aqueles que resultam dos meus segundos mal vividos; aqueles que resultam das minhas acções e me marcam a alma, o espirito e a carne.

Sinto que tenho que voltar á raiz. Sei que tenho aínda muito que aprender. Muito existe aínda por conhecer.

Aos segundos que queimei, aos momentos que estão marcados no meu corpo, apenas o respeito que merecem.

De novo? não sei. Sei apenas,e já mo disseram, que "...fui feito para estar sozinho". No Fim, desta existência, o que fica é apenas Pele. Que precisa de ser abandonada para que uma nova cresça.

Estranho...

Aínda 2008...A quantidade de sonoridades por "descobrir", aliada ao facto de cada vez existir menos "tempo" para o prazer de ser um (quase) viciado, junkie, addict, em Rck n`Rll leva a que por vezes certas pérolas passem completamente ao lado...

Como o passado apenas serve de sustentação para o presente (sendo que não sou Nostradamus, logo não futurológo...), não quero perder mais tempo com "merdas" que mais parecem, ou dão a entender, que se procura algo desmedido, quando o intento é apenas poder estar perto de algo que "respire" a ambiência. Talvez no momento X tenha faltado a dose de loucura para ter arriscado e entrado essa porta muito pequena, mas ao fim de uns aninhos e algumas "patas na poça", talvez não tenha sido mal pensado e vivido...Pelo menos no que á minha cidade (Pinball City!?,diz respeito

Naturalmente que com tanto "abandono" e "esquecimento", a banda de Lisa Kekaula, Bob Vennum, Tony Fate e Craig Waters ficou para "ali" sem que eu, qual miserável piriquito da Guiné, tenha até hoje pensado em dar todo o crédito á Alma, pujança, power, espirito que os Bellrays (The Bellrays, senhores e senhoras!) emanam.

Que nunca seja tarde para pelo menos fazer um apanhado das 3 últimas peças da banda - The Red, White and Black (2005); Have A Little Faith (2006) e Hard Sweet and Sticky (2008). Sobretudo o excelente Hard Sweet and Sticky.

Rock On!

De saída

Uma viagem em mente. Uma saída breve.

Limpos!

As voltas que se dão quando chega o fatídico dia de limpar o pó...dos CD's e obras em vinil registadas, permitem (aínda) "descobertas", e a consequente curiosidade de "datação, memória, espirito e alma" á altura da compra.

Uma abordagem "fashion" á "descoberta" permite talvez dizer que longe vão os tempos do cabelo comprido (quanto mais não seja porque caíu...quase todo), das botas "cortadas" á frente, sim...essas....Sendra, estilo cowboy-motard saído de um vídeo dos The Cult (ou versão bota em preto, e aí e aínda com o belo cabelo comprido e a bela patilha em bico, um estilo muito Sisters of Mercy). Numa leitura muito simples, e prante a "obra", sabe-se que foram uma das primeiras bandas, ou artistas, a reformular o conceito de apresentar o(s) seu(s) espectáculos.

Porque as limpezas não param, e porque não?, um retorno a 1990, Filadélfia, para recordar isto (e um abraço aos Maduros que á altura "batíam" e bem, o pézinho nas noites de 5a Feira, no Dukes)....






Five Man Acoustical Jam
Tesla
1990

a 1a do Ano

Feitíos. Ser, estar, sentir, agir, respirar, andar, vestir, de forma própria (ou diferente). Jogar com sinónimos poucas vezes, nenhumas mesmo, resulta. Escolher qual o caminho a seguir é fácil. Assim como fácil é ouvir milhentas vezes algo como sonoridades melódicas, em que o contexto gira á "volta" de uma volta de todos diferentes, mas em que apenas e só, a realidade assim obriga.

Brincar com palavras é tramado. Porque sim, porque não. Personalidades escondidas, gostos por revelar, mas acima de tudo jogos de Poder. E a "sociedade" sabe que no principio do fim, ou mesmo em qualquer momento (para quem não acredita em Fins ou Principios) existe o factor Preço.

A relação balanceada entre um "Deve" e um "Haver" acaba por ser a vivência diária. Termos como espirito fléxivel, paciência, vontade (?!), escolher a esquerda ou direita, café ou cappucino, enfim!!!! De facto não gosto do Amarelo, nem de cores vivas, tipo semáforo colorido meio caminho entre Turim e Milão...

Ha segredos bem guardados que são, de facto, impossíveis de idealizar, conceptualizar, entender...viver. Pergunto-me qual a essência da Mulher?

ufff.....